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segunda-feira, 28 de junho de 2010

História de Shadow of the Colossus

 

A história de Shadow of the Colossus começa com Wander entrando na Região Proibida, atravessando a extensa ponte na entrada com o seu cavalo, Agro. De acordo com o Lorde Emon mais tarde no jogo, antes de sua entrada na terra proibida, Wander roubou uma espada mágica, provavelmente do próprio Emon, que é a única arma capaz de matar os colossus na Região Proibida.

Seguindo ao grande Templo de Adoração no centro da região, Wander carrega consigo um corpo coberto por um manto que ele deita sobre um altar no templo. Removendo o manto, é revelado o corpo de uma donzela chamada "Mono". Após um momento, várias criaturas obscuras com aparência de sombras e forma de humanóide se preparam para atacar Wander, mas ele facilmente os repele agitando a "Ancient Sword" ("Espada Ancestral"), que emite fortes raios de luz. Após reprimir as criaturas de sombra, a voz de uma entidade sem corpo conhecida como "Dormin" ecoa do alto, expressando surpresa que Wander possui tal espada. Wander pede que Dormin retorne a alma de Mono ao seu corpo, o que ele diz ser possível caso os dezesseis ídolos alinhados no hall do templo forem destruídos. Ele explica que esta tarefa pode ser realizada ao usar a Espada Ancestral para matar os dezesseis colossus localizados pela região que são a encarnação dos ídolos. Cada um dos colossus contém uma porção da própria essência de Dormin, apesar disto não ser revelado até os momentos finais do jogo.

Apesar do aviso de Dormin que Wander talvez tenha que pagar um alto preço para reviver Mono,Wander parte viagem na região à procura dos colossus para destruí-los. Com a morte de cada colosso, a sua aparência física deteriora: a sua pele fica mais pálida, o seu cabelo mais escuro, cicatrizes escuras crescem em seu rosto e até um aparente crescimento de chifres em sua cabeça. Enquanto isto, a aparência de Mono vai melhorando progressivamente e a sua voz pode ser ouvida suavemente na cena após a morte de um colosso. Após a morte do 12º colosso, é revelado ao jogador que Wander está sendo perseguido por um grupo de guerreiros liderados por um xamã chamado "Lorde Emon".

Apressado a terminar a sua tarefa por Dormin, Wander logo parte para derrotar o 16º e último colosso. No caminho, ele viaja com sua égua em uma longa ponte, que começa a desmoronar quando eles chegam à metade do caminho. Quando Agro pula sobre a última falha da ponte, a porção na qual ela cai começa a se separar da ponte inteira, quase a desequilibrando. Pressentindo a iminente queda, Agro arremessa Wander para a segurança no outro lado, sacrificando-se enquanto que a ponte desaba e ela cai no rio a centenas de metros abaixo. Wander tristemente vai ao encontro do final colosso e o grupo do Lorde Emon chega ao Templo de Adoração pouco antes do último ídolo se esmigalhar. Wander aparece logo após, agora com os seus olhos e pele totalmente pálidos e dois chifres saindo de sua cabeça. Declarando que Wander foi "possuído pelos mortos", Lorde Emon ordena aos seus guerreiros que o matem. Enquanto ele luta para chegar até Mono, um guerreiro dispara uma flecha em sua perna com uma besta, enquanto que outro o apunhala no coração com uma espada. Sangue negro jorra da ferida enquanto o seu corpo é coberto por escuridão e cai no chão — uma morte idêntica àquela sofrida pelos colossus.

Em seguida, o espírito de Dormin se apodera do corpo de Wander, transformando-o em um sombrio gigante de grandes chifres. Eles explicam que o seu corpo foi fragmentado em dezesseis partes — os colossus — para selar o seu poder, e que eles agora tinham pegado o corpo de Wander e renascidos, com cada um dos componentes da essência de Dormin tendo sido armazenado no corpo do protagonista. Enquanto que os guerreiros fogem, o Lorde Emon joga a Espada Ancestral usada para matar os colossus em uma pequena piscina no fundo do hall do templo, criando um redemoinho que consome Dormin e, consequentemente, Wander. Emon e os seus guerreiros fogem da Região Proibida, enquanto que a ponte que conduz ao templo desmorona por trás deles. Quando eles chegam à segurança da entrada da região, Emon expressa esperança que, caso Wander tenha sobrevivido, ele possa redimir os seus atos.

No templo, Mono acorda, ressuscitada por Dormin em cumprimento do acordo feito com Wander, e Agro entra no templo mancando com uma perna traseira ferida. Mono a segue até a piscina para qual Wander e Dormin foram sugados pelo feitiço de Emon, encontrando um recém-nascido com pequenos chifres em sua cabeça. Ela leva a criança consigo, seguindo a égua até os andares superiores do Templo de Adoração e chegando a um jardim secreto dentro do templo.

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